Possua-me! - Final

   Seu olhar misterioso refletia a perversão em sua mente. Ela prestava a atenção em cada gesto dele, que estava deitado de lado apoiado em um dos cotovelos. Com uma mão massageava-a com maestria, escorregava a ponta dos dedos pelo meio das nádegas, virilha e pelos grandes lábios. A respiração acelerada dela fazia seu tórax mexer-se freneticamente. Pegou o pincel do blush que estava jogado na cama e começou a passá-lo por todo seu corpo por um tempo.

  – Estou adorando vê-la assim tão indefesa – falou em um tom baixo e devagar.

  – Mas, vou ser bonzinho e vou soltá-la – completou esticando-se para desamarrar as cordas de seus braços e pernas.

   Ela sentiu um alívio, pois havia permanecido muito tempo naquela posição com os braços estendidos e as pernas dobradas suspensas.  Ele levantou e pegou a garrafa de vinho que tinha levado horas antes e a fez beber um pouco pela boca da própria. Estava quente e desceu rasgando em sua garganta. Depois de dar uns minutos para ela descansar, ele a pediu que levantasse. Parou atrás dela e colocou seu cabelo para o lado de um dos ombros. Passou os lábios pelo seu pescoço colando pequenos beijos. Ela arrepiou-se. Seu hálito cálido aterrissando sobre sua pele branda fazia-a entregar-se ao seu ritual de sedução e encanto.

   Colocou as mãos sobre seu abdômen e acariciou-o. Subiu até seus seios e os seguraram com força e delicadeza ao mesmo tempo. Ela passava as unhas de leve em seu quadril e esfregava-se em seu corpo quente, que logo resvalou uma mão até sua parte íntima e a alisou enquanto lambia seu ouvido. Beijava-o. Mordia-o. E com uma voz rouca disse ao pé:

  – Tem noção do tamanho do meu desejo por você? – Colocou seus braços para trás.

  – Meu maior vício é sentir o seu prazer – amarrou seus pulsos juntos. – Mas hoje, você vai apenas servir ao meu.

   Conduziu-a até próximo a penteadeira. Retirou os objetos que estavam ali em cima.  Parou de frente a ela e segurou seu queixo e olhou-a nos olhos, mas não disse nada. Tocou sua calcinha e fez pressão sobre seu clitóris. Executou movimentos circulares e lentos. Soltou seu queixo e segurou seus cabelos a cima da nuca e beijou-a com voracidade e firmeza. Ela gemeu quando ele mordeu seu lábio inferior. Puxou seu cabelo pra trás e beijou seu pescoço visivelmente exibido. Deu uma pausa e levou-a até a penteadeira e debruçou-a da cintura pra cima.

  – Vou comê-la aqui em cima deste móvel – Falou em um tom convencido.

   Começou a beijar suas costas, passando sua barba mal feita por toda extensão da sua pele, foi descendo até sua bunda. Alisou e apertou conforme foi abaixando-se. Puxou sua calcinha para o lado e enfiou a língua no seu ânus sem cerimônia, que logo respondeu contorcendo-se. Com as mãos abria e segurava suas nádegas de um jeito selvagem. A língua firme e molhada invadia aquele local. Ela curtiu a sensação e logo se empinava ainda mais, estava muito excitada e faria qualquer coisa proposta.

   Enfiou um dedo na sua vagina e comeu-a com ele, durante o tempo em que lambia e metia sua língua no meio do seu traseiro.

   Ela rebolava e gemia. Colocou mais um dedo e fez movimento de vai e vem mais rápido. Quando viu que ela já estava para gozar, parou e ergueu-se. Pôs seu membro túrgido pra fora da calça e mirou na entrada da sua boceta e introduziu-o por inteiro. Segurou seus cabelos e moveu-se bruscamente. Ela gemeu alto.

   Saia e entrava veloz, sem parar.

   Chupou um dedo e inseriu-o carinhosamente no seu ânus, enquanto ela soltava gemidos agudos e sinfônicos. Manteve movimentando-se de um jeito ríspido e faminto por alguns minutos, até ela começar a contrair-se e atingir um orgasmo intenso. Suas pernas trêmulas quase não se mantinham de pé, seus olhos visavam à direção da cama ao lado e seu fôlego estava escasso.

   Ele deu alguns beijos em suas costas e removeu-se dela e lambeu seus lábios encharcados.

  – Hmmm! – Murmurou com o rosto colado no meio das suas pernas. – Que gosto delicioso – acrescentou. Entretanto, levantou-se e a segurou pelos cabelos fazendo-a ficar de joelhos. Ela o olhava com uma excitação estampada. Colocou o pau inchado dentro da sua boca e a fez chupá-lo.

  – Chupe! Como uma boa esposa que eu sei que é – falou forçando-o a entrar por completo. Ela se engasgava melando-o completamente com sua saliva. Ele fodia, literalmente, sua boca segurando seu cabelo forte.

  – Levante-se minha safada! Por mais que seja tentador gozar na sua boca, hoje escolhi outro lugar – falou fazendo-a erguer-se e a apoiou novamente de costas no móvel.

   Moveu-se até a mesma gaveta e retirou um frasco de lubrificante. Agarrou sua cintura com uma das mãos e abriu suas nádegas com a outra. Esfregou o líquido no seu membro e direcionou-o na entrada do seu ânus e o forçou a entrar.

   Delicadamente.

   Ela gritou na mesma hora.

  – Calma delícia... – Disse tentando relaxá-la. – Respira e descontraia.

   Penetrou-a bem devagar, dando algumas pausas, até estar completamente introduzido. Ficou parado por alguns segundos sem se mover, apenas beijando suas costas.  Ela respirava mais suave conforme se acostumava com a dor inicial. Mas, estava muito excitada e logo esta dor foi tornando-se prazerosa, enquanto ele se movia lentamente. Ele soltou sua cintura e dirigiu sua mão até seu clitóris e estimulou-o. Ela entregava-se àquela mistura de sensações pela primeira vez.

  – Aaaaah! Que bunda maravilhosa, vou gozar dentro dela já, já – anunciou arfando e com os dentes cerrados.

   Seus dedos giravam lentos no seu clitóris.

   Ficou tão bom, que ela começou a ajudá-lo movendo-se pra trás e rebolando. Ele estava louco, e logo sentia que seu gozo estava aproximando-se, então, aumentou o ritmo da penetração. Ela gemia sem parar e sua secreção escorria pela suas pernas sentindo-o pulsando entre sua carne.

  – Que delícia! – Ele exclamou liberando seu líquido em estado de nirvana.

   Complemente sem ar e sem forças, abraçou-a apertado com admiração e ternura por alguns minutos.

   Saiu dela, soltou seus pulsos e abaixou-se abocanhando sua boceta e chupou-a até atingir o ápice também.