" Qualquer homem pode despir o corpo de uma mulher. Desnudar sua alma, porém, é tarefa para poucos." - Chandelli 69 Contos Secretos: abril 2015

domingo, 19 de abril de 2015

Aniversário de casamento - Parte II










   – Você está muito sexy nesse vestido! – Disse-lhe com os olhos brilhando de admiração e encantamento.
   Ela realmente estava sensual. Usava uma maquiagem que lhe dava um ar selvagem e devorador, suas pernas à mostra deixavam qualquer homem querendo cair aos seus pés. Abriu um sorriso quando ele reparou que ela estava usando o colar que ele havia lhe dado no aniversário do ano anterior.


   Na ida, ele passava as mãos sobre suas pernas a cada parada no semáforo. Suas mãos escorregaram até entre elas e percebeu que ela estava molhada com aquelas carícias.
   No restaurante, sentaram em uma mesa que ele havia reservado horas antes, nem muito no meio, mas também não isolada. O lugar era maravilhoso, aconchegante e ficava no terraço de um prédio muito sofisticado. A vista era incrível. O céu oferecendo-lhes um belo luar.
   Ao longo da conversa durante o prato principal ela perguntou-lhe:
    – O que a noite nos reservou? 
    – Sabe que tudo o que fizemos é fascinante. Sempre a quero mais e mais. O que está por vim ainda é surpresa – respondeu encostando as costas na cadeira e olhando-a nos olhos.
    – Mas... Poderíamos dá abertura às ideia. – falou com um tom de mistério e sorrindo.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Aniversário de casamento








   A campainha tocou, e ele foi correndo abrir a porta. Ela chegou com algumas sacolas de supermercado. Trocaram um selinho, e ele voltou para a cozinha.
  – Você não se cansa de tentar né?! – Falou-lhe caminhando em sua direção com um tom sarcástico e desafiador.
  – É nosso aniversário de casamento, preciso tentar – respondeu com ar confiante e decidido.
   Ela apenas sorriu e foi tirando as coisas da sacola.
   – Trouxe aquele vinho que você gosta – anunciou mostrando-lhe a garrafa e colocando-a no freezer.
  – Por isso que eu amo você! – Deu-lhe um beijo na sua testa.
  – Só por isso? Poxa – retrucou com uma expressão desapontada, mas com um pouco de ironia. – Só por isso mesmo? – Repetiu fazendo beicinho.
  – Você sabe que não! Poderia fazer uma lista enorme com os motivos de eu te amar tanto – justificou-se colando a boca na dela e dando-lhe um beijo segurando sua cintura.
   Apertou por baixo da suas nádegas e suspendeu-a colocando-a sentada em cima da pia.
Beijou e mordeu seu pescoço por um longo período de tempo. As línguas tocavam-se de um jeito delicioso e apaixonado. Quando ele lambia seus lábios, ela apenas respondia com grunhidos tímidos, mas libidinosos. Suas mãos percorreram por suas pernas até chegarem à altura do short jeans branco. Ela arranhava suas costas mostrando-lhe o quanto suas unhas estavam bem feitas e afiadas, enquanto ele colocou suas mãos em seus seios e acariciou-os. Depois de uns minutos, segurou seu rosto e declarou-se a olhando nos olhos com um jeito apaixonado e ao mesmo tempo sensual:
  – Quero você de verdade. Quero ficar contigo para sempre, quero poder sentir sua pele se arrepiando, ver seus olhos ficando pequenos cheios de prazer, ouvir seus lábios soltando gemidos incompreensíveis, até meus cabelos caírem.
  – Também te quero pra sempre, meu amor.
   Ela abriu o zíper da calça dele. E ele não soltava seu rosto, quando beijou-lhe com extrema vontade. A calça dele caiu no chão, e ela pôs a mão na sua ereção por cima da cueca boxer. Como ele estava sem camisa, a reação dela foi cravar as unhas novamente, mas desta vez em seu peitoral, deixando-o com linhas vermelhas que seguiam até a sua pélvis. Rugiu ao sentir aquela dor, entretanto, ao mesmo tempo excitava-se ainda mais. Seu coração batia desvairado que quase se podia ouvi-lo. O tesão do casal era ilimitado, ambos eram loucos um pelo outro, por cada detalhe, cada toque, cada sussurro. Uma veneração rara de se ver.
   Ele rasgou sua blusa bata cor de rosa com estampa de beijos, quando viu aquele olhar de excitação dela. Soltou o fecho do seu sutiã e devorou seus seios como se fosse um animal esfomeado. Ela agarrava seus cabelos observando-o chupá-los com seus olhos entreabertos. Gemia em seu ouvido fazendo-o aumentar a intensidade das sucções.  
  – Você me deixa louca! – Soprou com uma voz baixa e rouca.
   Ele chupava tão forte que lhe causava um pouco de dor, porém, sentiu seus músculos entre as coxas contorcerem-se quando ele enfiou o dedo pela entrada da perna do short e encostou-o na sua calcinha úmida. Sua visão por um momento não pode mais identificar imagens, seu corpo entrou em erupção quando ele encostou a ponta do dedo no clitóris e o pressionou.
   – Oh! Por favor! – Disse baixo quando ele friccionou com mais intensidade a ponta do seu dedo e fez movimento para cima e para baixo.
  – Aaaahh! – Respondeu entre os gemidos que não paravam até seu corpo explodir com um orgasmo de arrepiar toda sua pele.
   Ele parou. Tanto um quanto o outro estava sem fôlego. Suas pernas tremiam com os espasmos sobre a pia, e ele a olhou nos olhos e pronunciou:
  – Não me canso de te dar prazer.
   Apoiou a cabeça no seu pescoço e respirava fundo, ela o abraçou recuperando o ar. Quando ia beijá-la...
  
  – PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI-PI!!!
   De repente, o alarme do forno começou a apitar freneticamente, foi quando ele lembrou-se do frango que estava assando para o jantar que pretendia preparar.
   Correu para ver como estava e ao abriu a porta do forno, a fumaça acinzentada saiu quase em seu rosto e tomou conta da cozinha inteira.
  – Que droga! – Reclamou incrédulo.
  – Que pena querido. Achei que dessa vez ia conseguir cozinhar pra mim – falou colocando as mãos em seu ombro e mostrando-se divertida com aquela situação.  
   – Não vou desistir! Mas... Hoje vamos ter que jantar fora – disse colocando o frango queimado, quase totalmente preto, na pia.
    Ela sorriu.


   Continua.